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A BIDIRECIONALIDADE COMO FERRAMENTA DE COMUNICAÇÃO NA PLATAFORMA ABRAÇO

Resumo da Pesquisa

Este artigo tem como objetivo analisar a plataforma Abraço do ponto de vista da bidirecionalidade, visto que há uma dificuldade na difusão de informações sobre conteúdo científico e há uma fraca interação entre cientistas e sociedade quando o tema é ciência. Foi realizado um diagnóstico na plataforma e nas suas redes sociais, como Facebook e Youtube, observando se a Abraço segue a linha do modelo bidirecional e como ocorre a comunicação da plataforma com os usuários. Os resultados englobam uma análise quantitativa, o número de itens produzidos pela Abraço; e uma análise qualitativa, do ponto de vista bidirecional, nos conteúdos produzidos.

A qual pergunta a pesquisa responde?

Levando em conta a questão da interatividade entre os pesquisadores e o público-alvo, que são pacientes, profissionais de saúde e pessoas interessadas no conteúdo sobre a lesão do plexo braquial, tanto na sua discussão de ideias quanto no esclarecimento do assunto, o artigo quis responder como ocorre a comunicação bidirecional na Plataforma Abraço.

Por que isso é relevante?

O estudo se mostra relevante porque mostra como essa comunicação entre o emissor e o receptor, e vice-versa, ocorre na plataforma, do ponto de vista bidirecional, ou seja, mostrando até que ponto há a troca de informações atualizadas e de boa qualidade sobre o tema da lesão do plexo braquial entre os grupos interessados. O estudo também fez um levantamento de itens que o site possui e aponta que a utilização de uma linguagem mais popular nas redes sociais, como o Facebook, é capaz de reforçar as estratégias de relações públicas da ciência na promoção do engajamento com o público, pois a internet tem se tornado um espaço de interação livre. Além disso, o material produzido aborda a importância dos diferentes tipos de conteúdo para atingir um público maior, reforçando a ideia da importância do abraço acadêmico e da cartilha HQ.

Quais as conclusões?

A análise permitiu entender que a abordagem de diferentes formatos pode ajudar na disseminação do assunto, porém apesar dos esforços para atingir um público maior, há uma baixa interação entre seus usuários, sobretudo por conta da falta de uma comunidade mais estruturada em torno do tema da lesão do plexo braquial. Logo, nesse processo de difusão científica, devem ser reforçadas as ferramentas com qualidades bidirecionais para a plataforma e suas redes sociais ganharem uma maior visualização.

Quais questões seguem em aberto?

Até que ponto a bidirecionalidade pode atrapalhar a plataforma abraço e os seus usuários? Além disso, como as redes sociais tem a capacidade de inverter os papéis e mudar a identidade dos cientistas que produzem conteúdo científico?

TÍTULO DO ARTIGO

A bidirecionalidade como ferramenta de comunicação na plataforma Abraço

AUTORES

Eliezer Francisco de Santana Junior, João Alexandre Peschanski, Claudia Domingues Vargas

LINK

https://www.sistemas.intercom.org.br/lista-trabalhos-nacional/gp